Videoposter

Apresentado no II Seminário Internacional de Educação Estética, na Unicamp, o trabalho é uma tentativa de Priscilla Vilas Boas, docente da Escola Municipal de Iniciação Artística (EMIA), de refletir sobre os espaços transitáveis entre linguagens artísticas, e seu trabalho como artista docente. Pra isso, conta com a contribuição do videomaker Luiz Eduardo Cotrim.

"A possibilidade de que a experiência artística a que nos propomos possa se estabelecer além de nós é algo que nos encanta. Acreditamos que os saberes sensíveis proporcionados por esta pesquisa, podem conversar com as crianças e instigá-las à descoberta de uma nova maneira de olhar para as artes, que passa pela construção de um olhar sensível e capaz de ressignificar os acontecimentos da cotidianeidade", diz Priscilla.

A partir da apresentação de uma obra aberta de dança, protagonizada pela própria propositora e professora de dança aos alunos em questão, as turmas de 5 e 6 anos da EMIA convidadas a dialogar com a obra, tendo a possibilidade de expressar por meio de seus corpos em movimento em relação com o vídeo, as sensações suscitadas pela experiência como expectadores.

O resultado estético desta pesquisa constitui-se como um denso diálogo que iniciou-se com o desejo de dois artistas em investigar a relação entre o caráter de permanência do videodança e a efemeridade da performance, passou pelas impressões estéticas da criança e culminou na produção de uma obra costurada pela linguagem do vídeo.

http://www.youtube.com/cotrimluiz#p/u/2/TMLuo7xGX7M